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Primeiro review da banda Endust feito pelo site Metal na lata!!


 

Endust – “All Ends In Dust” (2019)
Independente
#GrooveMetal#ProgressiveThrashMetal

Para fãs de: Angel DustNevermoreCommunic OfficialWitherfallAct Of Defiance

Nota: 10

Um vocalista de rock/metal acima da média é aquele que mostra desenvoltura não só em um estilo, mas sim em vários, abordando diferentes camadas/timbres, expondo sua voz de forma clara, definida e poderosa sem força-la e, principalmente, controlando a respiração e o diafragma de forma correta. Pois bem, Leandro Caçoilo faz tudo isso com um pé nas costas aqui. Sim, ele mesmo! Vocalista atual do Viper, Hardshine, Caravellus, Seventh Seal e ex-Eterna sempre ficou passeando de forma brilhante dentro do Rock/Metal mais melódico, em todos os projetos citados acima, e eis que a surpresa surge agora com a cacetada chamada Endust!

O projeto foi iniciado em 2009, por Glauco Rezende (guitarra) e Fernando Arouche (bateria), em Jundiaí, São Paulo, e somente em 2015 encorpou com a entrada de Leandro como vocalista.

“All Ends In Dust”, álbum de estreia da banda, chega agora às lojas e surpreende pela sonoridade extremamente pesada e fora da zona de conforto que nossos ouvidos estavam acostumados em termos de Caçoilo. E meus amigos, que porradaria de primeiro mundo aqui!

Muito groove e muito peso, lembrando uma bela mistura entre Angel Dust dos últimos álbuns com Nevermore! A técnica não passa em branco, pelo contrário, o lado progressivo dos riffs extremamente encorpados de Glauco Rezende deixaria Jeff Loomis (Nevermore/Arch Enemy) com orgulho.

Melodias certeiras, ora bem modernas ora bem viscerais, muitas mudanças repentinas de andamento somadas, solos inspiradíssimos e aquele gostinho técnico e progressivo, um bom exemplo disso são as excelente faixas “Prisoner” e “Flood”, que permeia todas as 8 faixas do disco me fazem crer que estamos diante de uma obra prima do metal nacional. Sem exagero nenhum!

Se você disser que entre as 8 faixas presentes uma ou outra se destaca é uma blasfêmia, pois todas faixas se diferenciam entre si e cativam logo na primeira audição. “Someone To Blame” seguida pela faixa título abrem o álbum como um chute na cara do ouvinte e dali por diante, temos velocidade, cadencia, levadas monstruosas de bateria, refrões maravilhosos (vide a linda e cativante “Lost Without A Way”), tudo isso somado a uma produção simplesmente magistral e perfeita!

Sabe aquele disco que você leva no carro para ouvir no volume máximo e fazer todos os pedestres ouvirem com clareza? Eis ele aqui! Você fará isso COM CERTEZA.

Inclusive, até a semi balada “Beyond The Memories” nos remete a faixa “Believe In Nothing” do Nevermore pelo clima surpreendente que ela passa ao ouvinte! Chega a arrepiar a espinha!!

Meus queridos, comprem esse disco sim ou sim, pois estamos diante de uma não só promessa do Metal Nacional, mas sim UM FATO! Nota 10 é pouco! Se estava procurando algo empolgante, encontrou!

Johnny Z.