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Escrito por Reynaldo Trombini site Metal Clube

Após um jejum de aproximados sete anos – o último lançamento foi o registro “Days of Insanity” – , de 2007, os paulistas do Seventh Seal retornam com um lançamento que inclui a estreia de ninguém menos que Leandro Caçoilo nos vocais. O músico é conhecido na cena brasileiro pelos seus trabalhos com o Soulspell e Eterna.

Eis que para “Mechanical Souls”, nome do registro, a banda caprichou na escolha do seu vocalista como também na produção, arte gráfica e tudo mais que possa ter envolvido o resultado positivo do disco.  A banda comandou as gravações no Norcal Studios sobre a produção do guitarrista Thiago Oliveira. Ainda contribuíram para a mixagem e masterização Brendan Duffey e Adriano Dagga.

O Heavy Metal tradicional, melodioso, com guitarras pesadas e refrão marcante continua sendo o carro chefe dos músicos que, nessa empreitada, trouxeram para as composições um toque visível de modernidade e momentos inspiradores do seu instrumental, superando em partes os seus antecessores.

A “pauleira” começa a todo vapor com as cativantes ‘Beyond the Sun’, ‘ Back to the Game’ e ‘Ouless Reality’. A trinca mostra o que de melhor o Metal pode oferecer: energia, peso, riffs furiosos e refrãos que marcam logo na primeira curtida. Nunca é demais elogiar o vocalista Leandro Caçoilo, que trouxe muita qualidade e identidade ao novo registro do Seventh Seal.

Foi assim na épica ‘Sleepless’, quinta faixa, aonde arranjos com violões deram um charme a composição. Logo o que tinha cara de balada deu lugar a guitarras certeiras, variações rítmicas e temática moderna. Toda essa receita fez com que Leandro soltasse a voz e transformasse a canção em um dos grandes destaques do disco. Épico!

A aposta no instrumental bem trabalhado e com lembranças do Prog Metal em alguns momentos rendeu as versáteis  ‘Imprint Memories’ e ‘Mechanical Soul’ (candidata a hit da banda), dentre outros novos petardos. Já na reta final sobrou para ‘Dark Chant’ coroar o trabalho com o Heavy Metal em sua real essência. Palhetadas certeiras, solos de guitarra e refrão entoado com energia de sobra!

“Mechanical Souls” não é apenas mais um disco para a prateleira de quem acompanha Metal nacional, estamos diante de um trabalho realizado com muita qualidade e que comprova um retorno com estilo, vide a qualidade final do disco. O Seventh Seal, agora com Leandro Caçoilo nos vocais, está mais vivo do que nunca em 2014, pois carrega em sua história um lançamento de causar inveja. Já pensem em como será o próximo petardo sonoro!

 









Leandro Caçoilo foi indicado pela revista de metal especializada Roadie Crew em duas categorias, melhor disco do ano com a banda Seventh Seal que acaba de lançar o disco Mecanical Souls e melhor cantor do ano.

Para votar é só entrar no link abaixo.

https://apps.facebook.com/my-surveys/tvgqs

Obrigado.









Leandro Caçoilo é indicado para votação do site Whiplash como melhor vocalista do ano !!

O link para votar em Leandro esta abaixo!

http://whiplash.net/pesquisa_melhores_2013_fase2.html

Obrigado.









A audição do professor Leandro Caçoilo ira acontecer em umas das casas mais tradicionais de Rock de São Paulo o Wild Horse bar  que fica na Alameda dos Pamaris   54.

A entrada vai custar 20 reais e crianças até 10 anos não pagam.

A banda Hot Rocks  ficará  responsável de tocar  todos os hinos do Rock n Roll juntos com os alunos .

O dia da apresentação  é  01/12/2013 resumindo um Domingo onde a boa musica estará em evidencia !!

O evento estará aberto para todas as pessoas.

 









Após os elogiados “Premonition” (2001) e Days of Insanity (2007), eis que finalmente a banda SEVENTH SEAL solta no mercado “Mechanical Souls”, sua mais nova investida em estúdio. Marcando a estreia de Leandro Caçoilo (Soulspell, ex-Eterna) nos vocais a bolachinha, lançada nacionalmente pela Shinigami Records, contou com a produção do guitarrista Thiago Oliveira, além da mixagem e masterização certeiras de Brendan Duffey e Adriano Dagga no Studio Norcal em São Paulo capital.

Nota: 9 

 

 

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Além da belíssima capa, obra dos artistas Giovanny Gava e Daniel Gava, “Mechanical Souls” traz o melhor som dentre os discos e um conceito inspirado no filme “Blade Runner: O Caçador de Andróides” e, por consequência, no livro “Do Androids Dream of Electric Sheep?” do brilhante Philip K Dick, o qual deu origem ao supracitado filme. Atualíssimo, ambos – livro e filme – versam sobre o controle populacional por parte de grandes empresas, bem como acerca de um mundo devastado pela sujeira, violência e paranoia coletiva. Ou seja, prato cheio se estiver nas mãos certas. Pois está!

 

O Seventh Seal não só criou letras sensacionais como as musicou de forma muito inspirada. O início com a cativante “Beyond the Sun” prova isso. Quem vem acompanhando as novidades do grupo já a conhecem, pois trata-se do primeiro single do trabalho. O instrumental é complexo, mas sem abrir mão do peso. Os vocais de Caçoilo, nítido apreciador da escola Ronnie James Dio, abrilhanta a faixa e abre alas para “Back to the Game”, que se não é melhor que a que a antecede, chega bem perto. Fico a imaginar esta ao vivo devido o ‘punch’ e bom gosto nos solos de guitarra. Coisa fina.

A veloz “Souless Reality” é outra que não abre mão do peso. A rifferama de Tiago Claro e Thiago Oliveira combinou perfeitamente com as harmonias vocais, aqui mais agressivas do que estamos acostumados quando escutamos os outros trabalhos de Caçoilo. Grata surpresa e ótima para nos preparar a um momento mais, digamos, introspectivo no disco. Falo de “Sleepless”, uma linda canção influenciada pelo hard rock dos anos 90 – eu diria que temos ali algo entre Harem Scarem e Bad Habit – mas com toques de rock progressivo. Conseguiu situar-se na coisa? E se eu disser que há até influência flamenca e orquestração? Pronto, temos nela uma das mais bem acabadas de todo o track-listing em “Mechanical Souls”. Confesso tê-la colocado no repeat. Talvez por conta disso eu não tenha me empolgado tanto com “Imprint Memories”, mas não pense que ela está aquém das demais, apenas com a ingrata função de suceder uma candidata a clássico.

Daí vem a que batiza o álbum e o nível vai às alturas, em especial pelo esmero nas guitarras. Os duetos são impecáveis, mas a cozinha está lá, gerando um peso fora do comum. Os “culpados” por isso, isto é, Roberto Moratti e Victorio Prospero, baterista e baixista, respectivamente, não só nessa fizeram seu dever de casa. A dupla está impossível em todo o “Mechanical Souls”. Tive a oportunidade de vê-los ao vivo abrindo para o ORPHANED LAND no final de maio deste ano e tive a certeza que dali viria coisa boa. Naquela feita estava menos familiarizado com a proposta dos caras, até porque fazia seis anos desde que ouvi algo deles, mas depois comecei a acompanhar os studio reports que soltaram na Internet e notei que haveria algumas mudanças consideráveis, mas para melhor. Em tempo, relembrem aquela noite no Hangar 110 clicando no link abaixo.

 

Uma das minha favoritas, no entanto, é “Virtual Ego”. Eu diria que esta sintetiza o que o Forbidden, por exemplo, tentou fazer em seu derradeiro lançamento, “Omega Wave” (2010) e não obteve tanto êxito. Sou grande apreciador dos dois primeiros registros de estúdio do quinteto de São Francisco/Califórnia, não me leve a mal, porém precisei fazer esta pequena comparação para situar o caro leitor na situação que, pasmem!, ainda traz novamente algo de hard rock ao contexto. Pulei algumas, mas não poderia deixar de mencionar a que fecha a conta e passa régua: “Dark Chant”. Olha, se até aqui não houve interesse de sua parte em ouvir “Mechanical Souls”, seja por não curtir o estilo ou pela ligação de Leandro Caçoilo com o white metal – para ficarmos nos mais, talvez, óbvios motivos em se tratando de rejeição, rogo a quem esteja lendo estas linhas que comecem por esta. Há algumas bandas de black metal que não conseguem tamanha “perversidade” como aqui. Parece exagero? Pois escute e retorne para comentarmos. Disco classudo e candidato a um dos melhores do ano!

Seventh Seal – Mechanical Souls
Shinigami Records – 2013 – Brasil

Line-up
Leandro Caçoilo – vocais
Tiago Claro – guitarra
Thiago Oliveira – guitarra
Victorio Prospero – baixo
Roberto Moratti – bateria

Fonte: Resenha – Mechanical Souls – Seventh Seal http://whiplash.net/materias/cds/191133-seventhseal.html#ixzz2jD6LZPqo